O fenômeno Bolsonaro foi indubitavelmente necessário no momento em que o país atravessava a maior crise de corrupção da história. De 2015 há 2018, Jair Bolsonaro se consolidou como a única liderança nacional viável, para uma disputa eleitoral no campo anti-comunopetista.
A famosa “Onda Bolsonaro” elegeu centenas de lideres por todo o país. Entre os que conseguiram angariar o apoio da massa para serem eleitos, houve um racha. Aqueles que traíram a base de apoio do Bolsonaro, por interesses pessoais mesquinhos, não entrarão em análise neste artigo.
Estaremos nos referindo aqui, aos eleitos que permaneceram no apoiamento do Bolsonaro. A eles caberia o dever de organizar e formar a militância conservadora.
Não há possibilidade de se enfrentar um sistema corrupto e ideologicamente aparelhado sem a criação e a constante ação de uma militância treinada e capacitada.
Um partido político não seria capaz de realizar essa ação estruturante, pois as disputas pueris por protagonismo existente nestes locais, atrapalhariam o processo. Mas as organizações partidárias teriam sim, seus espaços nessa militância.
No entanto, a formação desta militância (que é primordial para o movimento conservador permanecer vivo no Brasil) dependerá do despertar da nova geração conservadora que está desenvolvendo trabalhos de base, grupos de estudos e ações sociais. Pois aparentemente estes possuem humildade para escutar o professor causador de toda essa transformação política no Brasil. Escutam o Olavo de Carvalho.